28 de fevereiro de 2008

Fisiologia Vocal – parte 2 de ...

Graves e Agudos

As diferentes notas musicais que produzimos estão diretamente relacionadas às pregas vocais.

A prega vocal muda seu formato e comprimento com a ajuda da musculatura que faz parte da laringe. Quando precisamos fazer notas mais agudas (“fininhas”), a prega vocal se alonga, e, grosseiramente falando, a mucosa que a reveste fica mais leve, vibra mais rápido e produz sons mais agudos (vai lá, faz uma força, física acústica, pré-vestibular... hein? hein?) (figura à esquerda). Para as notas graves, ela se encurta, a mucosa fica mais solta e mais “pesada”, vibra numa freqüência mais grave. (figura à direita)



E porque homens têm a extensão vocal diferente das mulheres (na maior parte das vezes né...)?

Por que as pregas vocais nos homens são maiores do que nas mulheres. Sendo maiores, e tendo mais “peso”, elas estão aptas a produzir sons mais graves, e vai ser difícil com uma prega vocal enorme e pesada, fazer sons agudíssimos.

Essa relação também vale para pessoas maiores ou menores. Os mais baixinhos tem facilidade para agudos, em geral são tenores, sopranos. Os mais altos/as tendem a ter vozes mais graves, são as contraltos, os baixos.

Claro, a natureza adora zoar, e gera pessoas como o Ralph Scheepers (Primal Fear) gigante, fortão e com agudíssimos.

A seguir, cenas do próximo capítulo:

1) O que diferencia a minha nota lá2 da mesma nota produzida por outra pessoa, é o nosso timbre.

2 comentários:

Unknown disse...

E vai sair mais de onde veio ou that's it?

Unknown disse...

Só pra te avisar, tudo mudou: portoalegre-coffeehouse.blogspot.com