6 de abril de 2008

Resenha: BLS - Korn - Ozzy

Black Label Society: Zakk Wylde

Eu sei que todo mundo estava prestando atenção nos solos e riffs de guitarra dele (pelo menos os homens), mas eu vou comentar apenas o desempenho vocal dele. No show do Black label Society.

Achei formidável! Uma voz Rock-Metal-tr00-tradicional, um tipo de voz que eu gosto muito. Era “suja” (com drive) a maior parte do tempo. Mas quando ele resolvia usar aquele vocal limpo com aquela nasalidade e um toque de “metal” (ressonância) na voz se encaixava tão bem com a figura dele quanto os vocais sujos. Assim como na guitarra, tem boa dinâmica vocal, não achei “enjoativo” em momento algum (no show do BLS).


KORN: Jonathan Davis

Ele usa saia. É legal, ver um cara que consegue cantar e se contorcer sem que isso comprometa a voz. E ele tem uma boa “flexibilidade vocal”,canta "rasgado", canta limpo, e usa saia (e nem ficou bem nele aquela saia, apertava a barriga, pneuzinhos, sabe?). Cantou com “punch” e cantou o que eu queria muito ver: aquela parte indecifrável de “Freak on a Leash”.


Ozzy Osbourne: Ozzy Osbourne

Se esse cara tá ficando velho, demente e fraco, os remédios estão fazendo um ótimo efeito. Ele entrou com aquela faixa na cabeça e óculos redondos clássicos (no melhor estilo “Rita Lee”) e quando achei que fosse sair uma voz que sofreu com o passar do tempo (e das drogas ilícitas), ele cantou como se nunca tivesse bebido nem vinho da comunhão. Fez questão de mostrar que estava muito vivo e todo inteiro (inclusive aquele traseiro branco que ele colocou pra fora).

A voz, a risada, a atitude (essa mais moderada): do mesmo jeito que sempre foi, pelo menos na primeira metade do show.

Após o (doloroso) solo do Zakk Wylde, Ozzy volta um pouco mais inexpressivo, parecendo ter se cansado um pouquinho, e deu umas desafinadinhas ao não alcançar algumas notas.

Mas o show foi ótimo!!! E a platéia, na minha opinião, deixou a desejar.

Deixo aqui apenas uma pergunta (com ar decepcionado): Prezado Zakk Wylde, o que diabos você estava pensando?!


Fotos: Bruna Scofano

28 de março de 2008

Surdo depois do show

Curiosidade...

Fim de show, todo mundo suado, aquele monte de camisa preta fedorenta, etc. (e se disser “todo mundo rouco e sem voz”, apanha!). Chegando em casa, uma vontade louca de ir dormir, e após o banho (item importante depois de um show de metal), colocamos a cabeça no travesseiro e vem aquele som inconfundível... Um zumbido infinito, baixinho e muito chato que nos acompanha até que Morpheus nos leve de vez para a terra dos sonhos. O pior é que com esse zumbido, Morpheus tem um trabalho dos diabos. MUITO CHATO, PÁRA! COISA IRRITANTE! POR QUÊ??? O QUE EU FIZ PRA MERECER ISSO?!!!!

Eu digo: você expôs suas delicadas orelhinhas a níveis muito elevados de ruído. O ouvido humano é capaz de suportar sons de 0 a 90 dB, acima disso os sons começam a ficar desconfortáveis e dolorosos; acima de 130 dB os sons podem ser lesivos e destrutivos. Alguns shows de rock chegam a ter 120 dB de ruído (ruído não, de música,... sua velha).

Após a longa exposição a estes sons estonteantes, temos uma “alteração temporária do limiar auditivo”, ou seja, ficamos um pouquinho surdos, temporariamente. E junto com a surdez vem o zumbido.

Isso ocorre porque a forte vibração sonora provoca pequenas lesões nas células (e na região onde estas se encontram) responsáveis por transformar o som em estímulo nervoso para o cérebro. Estas lesões são reversíveis, mas se o indivíduo resolve que vai viver exposto ao ruído intenso, sem nenhum tipo de proteção, aí, em longo prazo, ele pode passar a ter uma perda auditiva permanente (PAIR – perda auditiva induzida por ruído). Vejamos a ilustração abaixo:









Quem vai ganhar? uuuuhh...


(Não, eu não sou endorser da Marshall)

O “piiiiiiiiiiiiiiiii” que ficamos ouvindo após o show também é causado por estas pequenas lesões causadas pelo volume alto da música. (como exatamente, fico te devendo, ainda estou pesquisando).

Tá, mas e daí? É pra eu parar de ir aos shows?

NÃO. Essa perda auditiva temporária passa depois de no máximo 14 horas (zumbido e perda auditiva). Prejudicial é se expor com freqüência a ruídos intensos (avise seu baterista e guitarrista. Eles adoram “ruído intenso”).

Colocar protetores de ouvido para ir a um show, é válido. Esses protetores costumam abafar algumas freqüências mais do que outras e isso distorce o som. Mas show de metal costuma ser muito alto mesmo, então vale a pena perder um pouquinho só da qualidade do som se eu vou ter maior conforto durante e, principalmente, após o show. O algodãozinho alivia, mas não resolve, e me parece que abafa ainda mais o som (mas eu não me importo). Se você trabalha em casas de shows, ou lugares com ruído intenso, consulte um audiologista para saber qual o tipo ideal de protetores para você.






"If it´s too loud, You're too old"
(detesto essa frase)



Glossário

dB: é uma medida de intensidade do som, assim como existem metros, quilos... A quem interessar possa, no texto usei referências em dB NPS (nível de pressão sonora).

17 de março de 2008

Fisiologia Vocal – parte 3 de ...

Timbres


Voz é como aquela outra parte do corpo, cada um tem a sua. Pra entender porque a mesma nota musical soa diferente se cantada por mim ou pela Angela Grossow, precisamos relembrar um pouco das aulas de física acústica (ai... medo).

O som é produzido pelas pregas vocais. Já começa por aí: algumas pessoas têm pregas vocais maiores ou menores (tamanho É documento! haha), algumas estão gripadas, outras têm alguma coisinha diferente (defeitinhos como sulco vocal, pólipo vocal, nódulos), etc. etc. etc.

O som produzido pela vibração das pregas vocais não é uma freqüência pura (como as ondas que estudamos na escola). Na verdade, são várias ondas juntas sendo uma a freqüência fundamental (por exemplo, o ré2) e as outras sendo os harmônicos (ré 3, ré1,...). Podemos dizer que estes harmônicos são ondas de várias freqüências "derivadas" desta primeira. (os físicos que me desculpem, mas estou tentando explicar de maneira mais fácil).

Como eu havia dito em "fisiologia vocal - parte 1 de...", o som é amplificado (fica mais forte) e modificado pelo resto do trato vocal: laringe, faringe, cavidades nasais e orais, etc. E é aí que as vozes tornam-se realmente diferentes. Essas estruturas do trato vocal podem ser consideradas “caixas de ressonância”.

Os harmônicos mais graves serão mais valorizados se as caixas de ressonância forem maiores, ou seja, as freqüências mais graves da voz serão mais amplificadas que as freqüências mais agudas.

Exercício: emitindo uma nota sol2, faça um "bocejo" e o som vai parecer mais grave. Depois faça esta mesma nota com os dentes travados e dizendo um "i", e a nota parecerá mais aguda. No bocejo nós abrimos bem a boca, a faringe e a laringe se dilatam e temos uma grande caixa de ressonância, com paredes musculares relaxadas.

Ao contrário do bocejo, no “i”, deixamos a boca com um espaço pequeno, o espaço dentro da laringe e faringe estará menor e portanto, as caixas de ressonância estarão pequenas e as freqüências mais agudas da voz, serão mais amplificadas do que as graves. A voz então parece mais aguda.

Nos três parágrafos anteriores, estamos falando de timbre. Considerando uma mesma nota fundamental (o sol2) que soam de forma diferente, estamos falando de timbres diferentes. O “dó” do piano é diferente do “dó” do violão porque eles têm timbres diferentes. E finalmente, o meu “dó” soa diferente da Angela Grossow por que nós temos timbres diferentes. E são diferentes porque a garganta dela é diferente da minha (caixas de ressonância), o modo como ela aprendeu a falar é diferente do meu (cultural) e a conta bancária dela é diferente da minha (aulas de canto para aprender a usar as caixas de ressonância).

Glossário:

- Sol 2, Ré1, Ré 2: Os números representam as diferentes oitavas. O Ré 1 é um som mais grave (grosso) do que ´ré2. Considere o dó3, o dó central do piano.

- Trato vocal: é o caminho por onde a voz vai passar e se transformar.

- Caixa de Ressonância: é uma caixa acústica que irá amplificar e modificar o som.

- Ressonância: pergunte pra algum professor de física ou pra wikipedia. Eu levaria um tempo pra explicar isso por escrito.


Em breve: "como a ressonância funciona no heavy metal”.

28 de fevereiro de 2008

Fisiologia Vocal – parte 2 de ...

Graves e Agudos

As diferentes notas musicais que produzimos estão diretamente relacionadas às pregas vocais.

A prega vocal muda seu formato e comprimento com a ajuda da musculatura que faz parte da laringe. Quando precisamos fazer notas mais agudas (“fininhas”), a prega vocal se alonga, e, grosseiramente falando, a mucosa que a reveste fica mais leve, vibra mais rápido e produz sons mais agudos (vai lá, faz uma força, física acústica, pré-vestibular... hein? hein?) (figura à esquerda). Para as notas graves, ela se encurta, a mucosa fica mais solta e mais “pesada”, vibra numa freqüência mais grave. (figura à direita)



E porque homens têm a extensão vocal diferente das mulheres (na maior parte das vezes né...)?

Por que as pregas vocais nos homens são maiores do que nas mulheres. Sendo maiores, e tendo mais “peso”, elas estão aptas a produzir sons mais graves, e vai ser difícil com uma prega vocal enorme e pesada, fazer sons agudíssimos.

Essa relação também vale para pessoas maiores ou menores. Os mais baixinhos tem facilidade para agudos, em geral são tenores, sopranos. Os mais altos/as tendem a ter vozes mais graves, são as contraltos, os baixos.

Claro, a natureza adora zoar, e gera pessoas como o Ralph Scheepers (Primal Fear) gigante, fortão e com agudíssimos.

A seguir, cenas do próximo capítulo:

1) O que diferencia a minha nota lá2 da mesma nota produzida por outra pessoa, é o nosso timbre.

27 de fevereiro de 2008

Saúde Vocal - Introdução

O ser humano tem o dom da fala... mas ele foi além da comunicação necessária ao dia-a-dia e desenvolveu o canto. Transformou sua voz em arte, em uma bela forma de transmitir suas idéias e sentimentos.

Cantar não é um comportamento vocal tão natural quanto falar. Não é todo mundo que abre a boca quando nasce e todos dizem “que lindo, já nasceu pronto!” O canto, principalmente o profissional, exige vozes treinadas, técnicas específicas de emissão vocal e uma série de cuidados que normalmente não tomamos. Um cantor inexperiente ou sem técnica pode estar cometendo diversos abusos vocais que causam dentro de pouco ou muito tempo prejuízos às suas estruturas fonatórias e principalmente à laringe.

Nossa que bonito isso, eu que criei, com meus próprios neurônios. Esqueci o nome deles.

Torno a repetir: as pregas vocais NÃO são vendidas nas lojas de instrumentos musicais!!! Cuide das suas o dia inteiro. Em breve, mais informações sobre saúde vocal.

24 de fevereiro de 2008

Dica aos torcedores

Final da Taça Guanabara aqui no Rio de Janeiro, jogo emocionante e torcida empolgadíssima. Como eu sei que cantores também gostam de futebol, vai uma dica importante para quem não consegue evitar os gritos durante os jogos:
Se ficou rouquinho após o jogo, não tem exercício, chá de gengibre, nem nada que faça melhorar isso. A solução é REPOUSO VOCAL. Falar somente o necessário e principalmente, não conversar se o ambiente estiver barulhento.
Se chegou a ficar realmente sem voz, esse repouso é mais importante ainda! É nessas horas de gritaria que aparecem os pólipos vocais, e "hematomas".
Se você não tem um otorrinolaringologista com um espelhinho em casa pra te dizer como ficaram suas pregas vocais após o jogo, é melhor ficar bem caladinho até a voz voltar, para evitar que esse "hematoma" aumente. E se não começar a melhorar em três dias procure um médico.
Frescura?? Quem sabe é o próprio cantor. Se trabalha com isso, se cantar é a sua razão de existência, é melhor evitar a gritaria durante jogos, shows, etc. Alguns danos podem ser permanentes (podemos falar disto mais tarde), e as pregas vocais não são vendidas em lojas de instrumentos musicais. Por hoje é só pessoal!

20 de fevereiro de 2008

Fisiologia Vocal – parte 1 de ...

O que é a voz? Ondas sonoras produzidas na laringe, que se amplificam ao longo do trato vocal?

O que exatamente é laringe? O que se considera como “trato vocal”?

Como podem ver na figura, depois da língua, existem dois “tubos”. O mais posterior é a faringe (seguida do esôfago), que leva alimentos (e o que quer que seja engolido) para o estômago. Na frente deste, tem-se a laringe, que leva o ar à traquéia e em seguida aos pulmões.



Legenda, lado direito:

1 - Nariz: estas três setinhas indicam três protuberâncias que existem dentro da cavidade nasal (cornetos).

2 – Palato Duro: é a parte dura do céu da boca. A continuidade do palato duro é o palato mole e este termina na úlvula (campainha)

3 – Faringe: é o canal que leva alimentos ao esôfago. Está subdividida em 3 partes: nasofaringe (acima da cavidade oral), orofaringe e laringofaringe (ou hipofaringe).

4 – Esôfago: descendo o dedo pela faringe, chega-se à setinha do esôfago. É este tubo (de músculos) que leva o alimento ao estômago.

5 – Laringe: É este espaço maior no “meio” do pescoço (só na figura).

6 – Prega Vocal (direita): esta é a prega vocal do lado direito. Ao falar ela se junta com a prega vocal esquerda, que não está neste desenho.

7 – Cartilagem cricóide: Esta cartilagem bem como os músculos e membranas a sua volta são a “divisão” entre a laringe e a faringe, como é possível observar na figura.

Legenda, lado esquerdo do desenho:

8 – Cartilagem Tireóide: existe em homens e mulheres, mas nos homens é mais acentuada, e aparece no pescoço como o “gogó” ou o “pomo de Adão”.

9 – Laringe: o “tubo” onde ficam as pregas vocais, e por onde o ar segue para a traquéia.

A laringe, entre outras funções, é uma estrutura de defesa, que impede a entrada de corpos estranhos (alimentos, líquidos, brinquedinhos...) nos pulmões.

É nela que ficam as famosas “cordas vocais”, que nem se chamam mais cordas, e sim pregas vocais. Elas não são cordinhas soltas, e sim duas “pregas”, uma de cada lado da laringe. Na figura acima, estamos vendo duas dobras (parecem dois “lábios”) na laringe. A prega superior é a “falsa prega vocal ” direita (pregas vestibulares) e a inferior é a prega vocal em si (neste caso, a prega vocal direita).

Enquanto respiramos, as pregas vocais mantém-se afastadas, permitindo a livre passagem do ar. Ao emitir a voz, elas se juntam no meio da laringe e o ar que vem dos pulmões passa entre elas vibrando a mucosa (pele úmida, como a de dentro da boca) que reveste as pregas vocais. Essa vibração da mucosa gera a onda sonora, quase como a que ouvimos.

O som gerado por essa vibração é modificado nas demais estruturas do trato vocal. A faringe, cavidade bucal e nasal, e outras estruturas funcionam como caixas de ressonância que amplificam e modificam a qualidade do som que produzimos (modificam o timbre).

Língua, dentes, lábios e palato mole (céu da boca) fazem ainda outros tipos de alterações neste som: articulação.

Para pesquisas em inglês:

Pregas vocais = vocal folds

Laringe = larynx

(Desenho adaptado do atlas de anatomia de Netter)



18 de fevereiro de 2008

Fonoaudióloga que apoia o gutural?!

E por que uma fonoaudióloga, formada, mesmo após ter aprendido os malefícios que esse tipo de emissão pode trazer, continua a se dedicar ao heavy metal, ao invéz de mandar todo mundo parar de fazer isso?

Que pergunta idiota, eu nem entendo a existência dela. Não existem muitos estudos que comprovem como é realizado o gutural, de forma que não há como provar que é ele especificamente que "estraga a voz". Duro de engolir, mas é verdade.

É claro que com bom senso, não é necessário estudos para se pensar que uma emissão desse tipo, onde muitos ficam roucos e alguns cospem sangue após tentar fazer, não pode ser “benéfica”. Mas alguns cantores com um pouco mais de treino, e experiência, duram as turnês inteiras sem grandes dificuldades. É uma opção deles arriscar um pouquinho a saúde vocal em busca de um estilo de canto pelo qual são apaixonados.

Se eles querem cantar assim, minha obrigação como profissional não é proibir ou dizer que o estilo é “feio e faz mal”. Como fonoaudióloga, devo avisar sobre os riscos e dar todo o apoio e “preparo físico” necessário para que o cantor se conheça, aprenda a usar voz de maneira eficiente, consciente e mais segura possível.

17 de fevereiro de 2008

Voz me Fascina

Desde criança eu sempre me interessei por canto, e ficava fascinada ouvindo pessoas cantar “ao vivo e a cores”. Quando ouvia um cantor lírico, como o Luciano Pavarotti, achava aquilo coisa de outro mundo, uma voz tão diferente da falada que só podia ser conseguida depois de pelo menos uns 25 anos de treino, e que alguma técnica mirabolante era necessária para tal. Descobri que..., bem, eu não estava longe da verdade.

Na adolescência, me apaixonei pelo heavy metal, e depois disso comecei a tomar gosto por coisas mais pesadas (é sempre assim a adolescência, né?)... e as vozes guturais. Mais uma vez pensei: “coisa de outro mundo”-nenhum simples mortal como eu, que vai a escola e ao cinema, é capaz de fazer isso (nesse ponto tudo bem, até que eu me enganei).

Tomada por um surto de paixão e loucura, resolvi que meu objetivo de vida seria aprender a fisiologia vocal, descobrir como funciona o “vocal gutural” e como ele pode ser feito de maneira menos prejudicial. Quem sabe 100% segura?!?!

Devo confessar (decepcionada) que ainda não sei ao certo, 100%, qual é a “mágica” por trás do gutural. O que me consola é: ainda não achei ninguém que saiba, e pelo jeito, ninguém está 100% certo.

Masssss... ao longo desse tempo, descobri que existem milhares de outros tipos de vozes que me intrigam e fascinam!!!!! Descobri coisas como o canto harmônico, uma voz de 8 Hz (isso é MUITO grave), vocalistas que “cantam pra dentro” (fonação inspiratória), etc. (ah... a magia da internet). Mas como será que todas essas vozes funcionam???!!!! (acompanhem os próximos capítulos)

Bom pra quem não entendeu lhufas do que eu estou falando, eu explico:

1- Pavarotti: é sério que você não sabe quem é ele? Deveria procurar, é um cantor lírico italiano... palavras não o definem. (www.lucianopavarotti.com )
Youtube, pra ver e se arrepiar: http://www.youtube.com/watch?v=EwlE_qNSWLw )

2- Fisiologia Vocal: a forma como “funciona” a voz, como tudo é produzido lá dentro do corpo.

3- Vocal gutural: sabe aqueles caras cabeludos que cantam urrando como se a voz viesse do intestino grosso? Não os que gritam, são os que urram, de forma grave (grosso)... Aqueles que as mães tapam os ouvidos das crianças, sabe? Então, isso é o vocal gutural. A classificação de quem faz e quem não faz gutural á algo complexo... mas aqui vai um exemplo: http://www.youtube.com/watch?v=fTpQOZcNASw

4- Canto harmônico, “Voz de 8 Hz, etc: assunto para novos posts

5- Fonação: produção da voz, emissão da voz.

Ao longo dos posts pretendo colocar diversos assuntos relacionados a voz, produção vocal, saúde vocal e principalmente curiosidades. De certa forma sempre ligados ao canto, de todos os “gêneros”. Mas devo preveni-los... o heavy metal vai prevalecer por aqui ;p

Comentem, PERGUNTEM!!!